sexta-feira, 26 de março de 2010

MIGRAÇÃO

ESTE BLOG FOI MOVIDO PARA

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

GINCANA SHAYL 2009

Dia 31/10/2009, foi realizado na unidade feminina Shayl um dia de gincana.
Foram muitos desafios e provas que cada uma das equipes, Guerreiras de Débora e Seguidoras de Ester, tiveram que enfrentar.
O evento que contou com a prticipação de familiares e algumas pessoas da Comunidade Evangélica Ser Livre, além de divertido foi também um momento de amizade e companherismo.

As gincanas propiciam o trabalho em grupo e de liderança, promovem diálogo, respeito e ensima a lidar com a frutração que tantos tentam fugir. É um trabalho para melhoramento e aprendizagem do convivio social, para tolerância e crescimento pessoal que se dá atraves do lúdico.
Foi uma experiencia maravilhosa que desejamos repetir todos os anos.

Confira aqui algumas fotos








sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ANIVERSÁRIO 29 ANOS

Em setembro/2009 comemoramos mais um ano de conquistas e vitórias.
Essa data de aniversario nos faz relembrar nossa história, nossa identidade, o valor de sermos um espaço para reabilitação, vida e amor, onde podemos compartilhar, conviver e aprender. Nossa história e composta de muitas histórias, vidas livres da dependência química, famílias restauradas, alegria, paz e justiça compartilhadas por muitos.
Não foi sem lutas que este trabalho conseguiu chegar até aqui, mas sempre com a certeza de que "até aqui nos abençoou o Senhor”.

Confira aqui o vídeo de algumas fotos dos acontecimentos de aniversário.




Você já esta convidado/a para nosso aniversário em 2010.

sábado, 29 de agosto de 2009

Jornada Esportiva

Durante a manhã e tarde do dia 22 de Agosto, o SER –Serviço Evangélico de Reabilitação, promoveu a jornada esportiva 2009 que vêm ocorrendo á três anos consecutivos.

O encontro foi realizado na chácara da unidade masculina e reuniu parentes, amigos e comunidade. As atividades realizadas foram campeonato de pipa, natação e futebol.

Os prêmios foram entregues no domingo (23/08) durante a reunião na Comunidade Evangélica Ser Livre. Confira algumas fotos

Campeonato de pipas: belíssimas e coloridas, elas encheram o céu.


Natação: não faltaram competidores e muita diversão

Vôlei: muita discontração e energia

Futebol: times empenhados pela conquista.

Seja nosso convidado para a jornada esportiva de 2010.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Procedimento para Internação

Para internação em nosso programa de reabilitação é preciso estar cinte dos requisitos e materiais necessários. Escreva-nos pelo email serlivremg@hotmail.com solicitando a lista que a enviaremos para você.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Quem são as Mulheres que Amam Demais e os Co-Dependentes?

As mulheres que sofrem de dependência afectiva são conhecidas como "Mulheres que Amam Demais", devido ao livro de Robin Norwood com o mesmo nome. "Amar demais" tem o sentido de amar excessivamente, de forma doentia, controladora e obsessiva. Como diz a sinopse do livro “Para algumas mulheres, amar é sempre sinónimo de sofrer. As mulheres que amam demais são atraídas por homens perturbados, distantes, temperamentais e ignoram os “bons rapazes”, que consideram aborrecidos. Põem de parte amigos e interesses para estarem sempre disponíveis para ele. Sentem-se vazias sem ele, muito embora estar com ele seja um tormento.“
Embora as mulheres sejam afectadas em maior número, esta é uma doença dos dois sexos que não exclui os Homens.
Amar demais ou co-dependência são sinónimos, embora o termo co-dependência muitas vezes seja associado às pessoas que mantém relacionamentos com alcoólicos e toxicodependentes.
Normalmente um dependente de relacionamentos cresceu numa família disfuncional, onde as suas necessidades emocionais não foram atendidas. Quando era criança recebeu pouca atenção e para tentar diminuir sua carência tornou-se uma pessoa altruísta, que dá aos outros mais do que lhe é pedido, esperando receber em troca o carinho de que necessita. Como não foi capaz de transformar os seus pais em pessoas mais carinhosas e atenciosas, inconscientemente procura um parceiro pouco atencioso e emocionalmente indisponível, que tenta mudar através do seu amor, repetindo assim o comportamento que tinha em criança.
Como não foi amado ou não aprendeu a amar de forma saudável repete o mesmo comportamento com o parceiro. É dependente do parceiro e da dor emocional que um relacionamento disfuncional lhe proporciona. Os dependentes de relacionamentos cresceram com esta dor e confundem-na com amor. Esta confusão, que ocorreu na infância, faz com que inconscientemente considerem que dor e amor são a mesma coisa e que por isso repitam o mesmo padrão de comportamento pelo resto da vida.
Com medo do abandono e acostumados à falta de amor nas relações pessoais, estão dispostos a perder o seu tempo, sonhos e metas para manter um relacionamentos que acaba por não ser satisfatório. Sua auto-estima é baixa. O co-dependente tem necessidade de controlar as pessoas e os relacionamentos, por medo de perda, por carência e por insegurança. Mas disfarça esse controle, colocando-se como uma pessoa prestativa, sempre pronta a ajudar.
Em vez de verem a situação real em que vivem, os co-dependentes idealizam os relacionamentos. Acabam por se envolver com pessoas cuja vida emocional é caótica, incerta e sofrida. Incapazes de se aperceber dos seus próprios problemas, procuram pessoas complicadas que precisem de sua ajuda e que tentam mudar.
Na sua visão deturpada da realidade, a mulher que ama demais acha "bonzinhos e chatos" os homens gentis, seguros e genuinamente interessados nela. Ela não aprendeu ainda a amar e a ser amada, só a sentir dor, por isso inconscientemente procura parceiros que a façam sofrer. Normalmente este processo está tão associado a um processo de negação tão grande que a própria pessoa dificilmente se apercebe do que está a acontecer.
Um relacionamento complicado pode gerar comportamentos co-dependentes numa pessoa que até então teve relacionamentos saudáveis. Nesse caso é possível que o tipo de comportamento adquirido seja transportado para os novos relacionamentos. Também há casos em que após um relacionamento com um co-dependente, a pessoa “sã” parece repetir o comportamento do antigo parceiro nas relações futuras. É por isso que se deve-se tomar algum cuidado para evitar repetir esses padrões de comportamento.
Existe cura, claro! Mas a cura consiste na aceitação da realidade e na modificação dos velhos hábitos e padrões de comportamento. É necessária muita coragem para assumir a situação e começar a mudar alguns dos nossos comportamentos. Talvez por isso muitas pessoas continuem durante anos sem o fazer. É fundamental criar a auto estima e o amor próprio e com isso melhorar os relacionamentos com os outros e connosco mesmo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Co-dependência

O marido que cerceia o crescimento profissional da mulher. A mãe que faz o impossível para o filho não sair de casa. O chefe que não permite ao empregado crescer dentro da empresa. A namorada que exige do parceiro 24 horas de dedicação incontestável e absoluta. A esposa que prefere deixar o marido alcoólatra beber em casa a ir ao bar. O avô que paga ao traficante as dívidas do neto. São exemplos genéricos, mas clássicos, de como a co-dependência --depender da dependência do outro em relação a si mesmo-- está tão profundamente enraizada no convívio social e familiar.

É uma via de mão dupla, em que, no final das contas, as partes dependem umas das outras. A mulher "podada" pelo marido controlador necessita dessa figura para se sentir protegida: ela é sua dependente, e o marido também precisa dela e alimenta essa dependência.

Embora não seja catalogada oficialmente como transtorno mental, hoje a co-dependência é tida como um distúrbio da mente.

De acordo com Sergio Nicastri, coordenador do Programa Álcool e Drogas do hospital Albert Einstein, temendo perder o controle do sujeito subordinado, o co-dependente chega até a comprar ou pagar o vício do dependente. "Por isso existe a necessidade de tratar tanto o alcoólatra como a sua família", explica.

São dependências paralelas. Da mesma maneira que um dependente desenvolve uma ligação com a droga que não consegue controlar, o co-dependente estabelece uma relação de sujeição com o outro que não consegue controlar, como explica Jaber, que também é diretor da Abrad (Associação Brasileira de Álcool e Droga).

Inconscientemente, o co-dependente se transforma em vítima, dizendo "sou coitado, mas veja como sou forte e o que eu tenho de suportar", explica a psicóloga Maria Aparecida Junqueira Zampieri. "É um heroísmo e uma necessidade dolorida de ajudar os outros", continua Zampieri, que acaba de lançar o livro "Co-dependência, o Transtorno e a Intervenção em Rede" (ed. Ágora).